sábado, 17 de janeiro de 2009

Me engane que eu (NÃO) gosto...

Talvez o maior desaforo que alguém, partidário de René Descartes - Cogito Ergo Sum: Penso Logo Existo - possa presenciar, é o da garantia de uma patranha federal ou religiosa, ser aceita pela maioria de qualquer povo, sem discussões, desde dois pesos e duas medidas, até mentira deslavadas, aceitas sem um único pestanejar de desconforto. Aliás, aceitas com extrema satisfação!
Sabemos que não é o Tirano que escraviza seu povo, mas sim, são os escravos que elegem o seu tirano!
Sabemos igualmente, que todos os que habitam no Hemisfério Norte, sequer se preocupam com o que aqui acontece, pois consideram a América Latina, Latrina.
Isto, se atualmente, não estivesse também disseminado, como peste negra, mundo afora, este comportamento inimaginável numa Era da Informação, sem fronteiras, como, a que vivemos.
Isto posto de preâmbulo, cabe nos questionarmos, sêres ímpares, autóctones e incrível, pensantes, e não meros componentes de manadas, se o silêncio e o possível isolamento não sería o recomendável, no aguardo de um fato maior, que viesse a permitir que uma Consciência Superior aflorasse, inspirando, através das Mentes dispersas pela Humanidade, para que pudessemos então, construir um Mundo Melhor para todos: manadas (continuariam sempre a existir) e pensantes.
Não, nada de realeza, nobreza ou grande timoneiro, mas de equipe competente e não malta, súcia ou 40 ladrões, como atualmente.
É importante lembrar:
Quem acredita em criacionismo é manada, em evolucionismo é pensante;
Quem acredita em "Nunca antes neste País..." é manada, quem trabalha com talento, visando um melhor futuro, é pensante;
Quem acredita que "Crianças Palestinas são mortas por Israelenses" são manadas, iludidas pelos também não tão espertos Muçulmanos que as armam, e as insuflam a atacar Israel, quando, eles mesmos, não tem coragem de atacá-los e sofrer uma segunda derrota frente ao Moedor de Carne Hebreu, como na guerra dos seis dias de 1967, e na destruição do reator nuclear no Irã - ao contrário, quem se preocupa com elas, é pensante;
Não podemos esmorecer, talvez aguardar, mas temos que convir que tentar agir contra um oceano de manadas em disparada, não é saudável.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Torre de Babel

Todos os historiadores e arqueólogos (os primeiros são a contra parte romanceada dos segundos), sabem que a história da Humanidade é recorrente, ou seja: repetitiva, pois de tempos em tempos ela se reproduz com alguma, senão total, similaridade.
Numa rápida incursão no texto do Gênesis, constatamos que o Criador também era inexperiente com sua Criação, tanto que ELE cuidadosamente experimentava algo e se era bom, O repetia e se não o era, O abandonava.
Temos assim, que na Vida, todos temos de APRENDER, seja ESTUDANDO, seja OBSERVANDO ou até, EXPERIMENTANDO!
À época do Gênesis só se podia experimentar, pois tudo era novo, hoje, podemos estudar, observar e em campos ainda desconhecidos e inexplorados, experimentar (Ciência, Espaço Sideral, etc.) e assim, avançar no Conhecimento Humano, e por que não dizer, no Divino!
Se você já foi a Jerusalem, terá observado que a Cidade Sagrada se situa no alto de um íngreme maçico montanhoso - onde as vêzes até cai neve no inverno - e ao circular pela cidade, constatará que há inúmeras etnías que lá convivem, na maioria da vêzes, simplesmente se ignorando.
Para só se deter nos quatro setores da cidade, há o Hebraico, o Árabe, o Cristão e o Armênio. E dentre êsses, inúmeras seitas.
Para quem já visitou o Santo Sepulcro, deve ter ficado atônito(a) com a profusão de credos - e capelas - que lá cohabitam e que bem recentemente se estapearam - dentro do mesmo Santo Sepulcro - durante a procissão de um dêles.
Lá fora, campeia igualmente, uma profunda (in)tolerância que irá explodir ou ser reprimida e/ou eventualmente, expulsa.
Jerusalem, é hoje a símile atual da Torre de Babel, onde se falava muitas linguas e ninguem se entendia, daí, ter sido ela destruída e seus ocupantes espalhados pela Terra.
Não me cabe avaliar o atual conflito que lá campeia, mas êle guarda muita similaridade com a descrição Bíblica das razões da destruição da Torre de Babel, pelo Criador.
Mas como já dizia Pirandello em sua antológica obra: "Assim é se lhe parece..." fica a avaliação em aberto!