quinta-feira, 10 de abril de 2008

Nomenklatura

Celebre jargão da URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, agora defunta, que identificava a Administração Política Federal que funcionou desde a Revolução Comunista de 1917 até 1992. Ninguém escapava dela, seja de seus regulamentos, seja de seus tentáculos – mortais, diga-se enfaticamente.
A administração Pública Federal Brasileira é quem realmente governa este pais, o Presidente [Executivo], o Congresso, o Judiciário, são simples marionetes de seus imensos tentáculos e de seu profundo conhecimento das entranhas do máquina.
Mas ela se move de forma autônoma e ao sabor de suas marés, ou seja não é minimamente confiável do ponto de vista dos interesses de qualquer político, já que inúmeros tentaram domá-la, ou ao menos controlá-la, sem sucesso ao longo dos últimos cem anos.
Assim, o aparelhamento do governo federal, com minúsculas, reflete a tentativa do PT ao longo do tempo, em tentar substituir seus integrantes – leia-se: servidores públicos federais - por militantes de carteirinha [do PT] e assim poder futuramente controlar a máquina através de seus tentáculos [recebendo ainda o dízimo dos companheiros].
Mas, se seus dirigentes carecem de cultura, a História sempre comparece, por repetitiva que é, colocando fogo amigo por todas as frinchas.
Saudades, imagino que sintam, das épocas ‘heróicas’ – e insanas – da guerrilha, do terrorismo, das células, dos aparelhos, dos ideais – imediatamente sepultados tão logo conquistava-se o poder - pelos quais fez sentido chacinar mais de 150.000.000 de pessoas (somadas Rússia, China, Camboja, Laos, Vietnam, etc.) ao longo do período em que ocorreu o ‘saneamento’ [extermínio] dos companheiros realmente idealistas e comprometidos, ainda que bisonhamente, com um socialismo que hoje sabemos pueril, mas minimamente responsável.
Leon Trotzky, Antonio da Costa Santos [Toninho do PT], Celso Daniel [PT] e muitos outros tombaram depois de conquistarem o poder, e não em combate: os dois últimos parecem ter sido ‘encomendados’ a parceiros da Ilha Grande.
Quando um governo – democraticamente eleito - faz pouco caso da integridade do Território Nacional - dos Bens Brasileiros, seja no exterior, seja no financiamento de movimentos ilegais que atacam Bens Públicos e Privados dentro do próprio Território Brasileiro – quando faz parcerias com os então alegados mais de 300 picaretas, quando ‘defende’ assessores próximos aloprados e distribui valores elevadíssimos com desenvoltura, quando se esquece convenientemente de suas imensas Responsabilidades Constitucionais, então estamos com um PROBLEMA MONUMENTAL. Do porte do BRASIL.
Em 63 d.C., os Zelotas – parcela maior, agitada, guerreira e povão da comunidade Israelita da época, que ainda se compunha de Fariseus [ricos], Saduceus [Clero] e Essênios [Clero dissidente] – comprou briga com Roma julgando que iria repetir Davi contra Golias e ganhar de goleada. Até hoje, o Estado de Israel está recolhendo membros dispersos pela diáspora com ajuda internacional.
Precisamos nos preparar para a nossa diáspora!

Fragmentação

Quando o ‘guarda-chuva’ protetor das intempéries aumenta, nossa individualidade aflora e perdemos a UNIÃO que até então nos fortalecia.
Simples: quando faço parte da Seleção Brasileira, eu tenho de jogar em parceria com todos os nossos jogadores em campo, para poder vencer o jogo e o campeonato. Porém, quando volto ao meu time de origem, nossas rivalidades, cores, regionalismos, gostos, etc., predominam e aí, tenho de subjugar o então colega nacional, agora em outro time, numa disputa local.
É o que está se passando na União Européia: como tudo está se pasteurizando numa única Moeda, Forças Armadas, Parlamento, Leis comuns a todos, etc., porquê um Catalão, Basco, Kosovo, Croata, Esloveno, etc., devem ainda permanecer como parte [anexada] da Espanha, Yugoslávia, etc.?
Os mais novos sequer sabem o que é um Sudeto, enclave étnico, etc., logo irão saber! O Iraque e a Turquia possuem o Curdistão, a Turquia ainda tem a Armênia, e por aí vai a longa lista de etnias díspares da Europa e da Ásia.
Todas evidenciando espasmos sanguinolentos periódicos!
Somando os números da 1ª e 2ª Guerras Mundiais (1919 e 1939), mais de 50.000.000 de pessoas foram chacinadas devido a posse de terras e a diferenças de raça, origem, cor, língua, religião, hábitos, etc..
Ou, no nosso caso, porquê um Negro, um Índio, um Carente tem de se considerar à parte de um Brasil teoricamente ‘comandados’ por Brancos? Seguramente num primeiro momento, para serem beneficiados pela sua alegada discriminação, e em seguida, para terem um trator passando por cima de si, por terem se tornados frágeis, pois se não houver um poder maior que os seus individuais, quem irá defendê-los?
Naturalmente, já eram frágeis antes, é o motivo de concessão das cotas para corrigir uma injustiça cujas verdadeiras origens são de outro matiz: falta de políticas adequadas de educação, saneamento básico, trabalho digno, etc., ou seja: falta de um Projeto Brasil.
A Reserva Raposa do Sol em Roraima, configura-se como um “Cavalo de Tróia” em Território Nacional, já que será uma força invasora que se seguirá a sua criação e não uma disputa entre Brasileiros.
Estamos ficando cada vez mais coletivamente acometidos pelo Tio Alzi!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Segurança de Sistemas de TI

São fantásticos, mas...
Hoje os Sistemas de TI em qualquer empresa que se preze, vieram para ficar e não só alavancar os processos de tomada de decisão, como também, se revelaram verdadeiros "Cavalos de Tróia".
Explico: êles contém TODAS as informações referentes aos dados dos funcionários, diretores, proprietários, clientes, produtos, estoques, fornecedores, preços, contratos, faturamento, balanço patrimonial, folha de pagamento, impostos, propostas, projetos, pendências legais, ações na justiça, descontos, recebimentos, atrasos, pagamentos de clientes e a fornecedores, etc., imagine agora, algum funcionário conseguindo obter acesso a esses dados sem permissão, ou pior ainda, COM PERMISSÃO!
Agora, imagine ainda, se houver possibilidade de acesso remoto pela Web.
Agora os vis mortais, nós o público cliente de operadores de telefonia, celular, TV a cabo, bancos, etc., podem saber dos reais motivos das imensas demoras e das dificuldades em colocar nossos pedidos e reclamações junto a qualquer organização que use um sistema de TI: proteção contra ataque de seus próprios funcionários, que poderiam (já o fizeram e continuam a fazê-lo): eliminar débitos, criar dívidas, transferir fundos e limpar nomes.
Para se ter um exemplo simples: o exame de Direção Defensiva feito pelo DENATRAN em locais terceirizados, protegidos por Sistemas de TI com identificação dactiloscópica, gravação da imagem do examinando, etc., já foi burlada!
Custa 100 pilas! (desculpem o linguajar chulo)
Mas, este é preço do progresso, ou seja: não nos tornamos somente mais ágeis, mas também mais vulneráveis em áreas onde jamais ‘pisamos’ antes!
Se no passado precisávamos invadir escritórios, estourar arquivos e arrobar cofres, com todos os perigos e preparos exigidos, hoje, do aconchego e proteção de qualquer antro com banda-larga, pode-se invadir qualquer atividade que ostente alguma importância. Assim, assaltos a mão armada e roubos, só para quem for iletrado em informática!
Que o digam alguns componentes do atual governo sobre as dificuldades de outrora, ufa! Carregar cofres era uma barra pesada!
Portanto, um funcionário alijado numa promoção, tem de ser afastado, pois ele será hostil para as atividades da empresa, seja atacando-a diretamente, ou indiretamente, aos que ele julgar responsáveis pela sua estagnação!
Via TI!