quarta-feira, 19 de março de 2008

Coletivos contra Idosos

Aproveitando a "carona' do artigo de Stephen Kanitz da Revista Veja de algumas semanas atrás (malas em esteiras no aeroportos do Brasil dificultam os idosos), sugeri a um vereador de São Paulo a propositura de uma legislação, ou norma de concessão (a que fôr aplicável), de obrigar a instalação de acelerometros triaxiais nos ônibus de transporte coletivo da Capital, no sentido de tornar mais confortável e segura a viagem dos passageiros, com aplicação de multas pesadas aos excessos de dirigibilidade. Explico: como ando muito de ônibus, constatei que seus motoristas só se preocupam em realizar a viagem no mais curto tempo possível e com este intuíto, deixam de lado qualquer cuidado com aceleradas e freadas bruscas bem como qualquer cuidado em cruzar lombadas, valetas e buracos, tornando o equilíbrio do passageiro, se de pé ou sentado, um verdadeiro malabarismo ou mesmo um verdadeiro martírio para a coluna dos mais idosos (ondulações na pista em velocidade mesmo moderada, maltratam bastante a coluna de quem se senta nos bancos depois do eixo traseiro ou a frente do eixo dianteiro). Assim, um acelerometro de três eixos (longitudinal para as freadas e aceleradas bruscas -  lateral para os desvios repentinos e outro vertical para as lombadas, valetas e buracos) seria o equipamento adequado e possível de ser fabricado.
Em tempo, as composições do Metro Paulistano, desde a primeira viagem anos atrás, já possuem acelerometro longitudinal. pois andam nos trilhos sem solavancos e sem desvios inesperados, instalado dentro da Unidade de Garantia de Frenagem (Brake Assurance Unit), por este motivo, não há este sério desconfôrto para seus passageiros.
Resta conferir se a preferência da Câmara privilegia as doações para campanha, proveniente das empresas de ônibus ou, se os votos do eleitorado - em rápida ascenção - dos idosos, a conduzirão.

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